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segunda-feira, 30 de maio de 2011

   A Primavera , também conhecido como "Alegoria de Primavera", é um quadro de Botticelli que utiliza a técnica de têmpera sobre madeira. O quadro é descrito na revista "Cultura e Valores" como "um dos quadros mais populares na arte ocidental". É também, segundo a publicação "Botticelli, Primavera" , uma das pinturas mais faladas, e mais controversas do mundo". Enquanto a maioria dos críticos concordam que a pintura, retrata um grupo de figuras mitológicas num jardim (alegoria para o crescimento exuberante da Primavera), outros sentidos também foram dados ao quadro. Entre eles, o trabalho é por vezes citado para ilustrar o ideal de amor neoplatónico.
    A história da pintura não é muito conhecida, porém, parece ter sido encomendada por um membro da família
Medici. É provável que Botticelli se tenha inspirado nas odes de Poliziano para realizar esta obra. As outras fontes são da Antiguidade: os Faustos de Ovídio De rerum natura de Lucrécio.Desde 1919, a pintura faz parte da colecção da Galeria uffizim, em Florença, Italia.

Legenda:
  No meio de um bosque de laranjeiras Afrodite, a deusa amor, esta de baixo de seu filho Eros (“cupido”), que atira flechas de amor, com os olhos vendados.
  Por cima dela, as laranjeiras fecham-se em semicírculo, como uma auréola que circunda a deusa, principal personagem do quadro.
  Zéfiro (que no desenho é azul) representa o vento. Ele enche poderosamente as bochechas para soltar sopros quentes e persegue uma ninfa vestida com véus transparentes.
  Flora (de vestido florido), a deusa das flores, põe a mão num bolso formado por uma prega arregaçada do seu vestido para daí tirar uma mão cheia de rosas que deita no jardim.
  Do lado esquerdo, vemos as Três moças, dançando numa roda cheia de encanto.
  A seguir a elas está Hermes (o Deus mensageiro), com as suas sandálias aladas e o caduceu, a vara rodeada por duas serpentes. Mercúrio afasta com o caduceu algumas nuvens que ameaçam entrar no jardim de Afrodite. Torna-se assim o protetor do jardim.
                Por: LUANA Número:09

MICHELANGELO

O principal centro artítico do século XV foi Florença, mas ao longo do século toda a Itália se viu impregnada do espírito renascentista, gerando escolas regionais que se desenvolveriam no século XVI, período em que se destacou Roma.
Michelangelo Buonarroti (1475-1564) foi uma das personalidades artísticas que mais marcou a cultura da cidade de Florença no final do Quattrocento. Exerceu de forma brilhante as atividades de escultor, pintor e arquiteto, mas foi a escultura que consolidou sua fama de artista genial. Michelangelo estudou a estatuária clássica no jardim dos Médici e com Donatello. Em 1498, com seu estilo já consolidado, lhe foi encarregada, em Roma, a Pietà, onde se concentra de maneira contida um sentimento tão profundo que parece sair da alma.
Em 1501, em sua volta a Florença, empreende a realização de Davi, obra que reúne seus conhecimentos clássicos com o significado cívico e religioso que representa a figura bíblica na tradição quatrocentista: uma concepção heróica de ser humano, sob forma perfeita, cujo impulso anímico desenvolve-se de dentro para fora. Quando volta a Roma em 1505, começa a realizar o túmulo de Julio II, um complexo monumento isolado, interrompido e reiniciado em diversas ocasiões e a que pertencem Moisés, uma escultura talhada em 1515, que representa um herói de portentosa anatomia, com uma força sobre-humana que se manifesta no olhar profundo e na postura tensa e severa.
Michelangelo adoeceu gravemente e em 14 de fevereiro de 1564 a notícia de sua enfermidade se espalhou. No dia 17 de fevereiro seu amigo Tibério Calcagni o encontrou sob uma forte chuva, dizendo que não encontrava sossego de forma alguma. No dia seguinte já pressentindo sua morte, Michelangelo pede a presença de seus amigos. Ele faleceu no dia 18 na companhia de amigos e médicos.



David, 1501-1504, Galleria dell'Accademia, Florença.



 Pietà, 1499, Basílica de São Pedro, Vaticano.



O Juízo Final, Capela Sistina, Vaticano.


 Moisés, 1513-1515, Igreja de São Pedro Acorrentado, Roma.



 Como arquiteto, Michelangelo projetou a 
Cúpula da Basílica de São Pedro, Vaticano.



A criação de Adão, Capela Sistina, Vaticano.



Bibliografia
Enciclopédia do Estudante, Volume 19 - História da Arte, Editora Moderna, 2008.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Michelangelo#.C3.9Altimas_d.C3.A9cadas


Pedro Venturini do Rosário, nº 14

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A crise Religiosa

No fim da Idade Média, o crescente desprestígio da Igreja do Ocidente, mais interessada no próprio enriquecimento material do que na orientação espiritual dos fiéis; a progressiva secularização da vida social, imposta pelo humanismo renascentista; e a ignorância e o relaxamento moral do baixo clero favoreceram o desenvolvimento do grande cisma do Ocidente, registrado entre 1378 e 1417, e que teve entre suas principais causas a transferência da sede papal para a cidade francesa de Avignon e a eleição simultânea de dois e até de três pontífices.

Uma angústia coletiva dominou todas as camadas sociais da época, inquietas com os abusos da Igreja, que exigia dos fiéis dízimos cada vez maiores e se enriqueciam progressivamente com a venda de cargos eclesiásticos. Bispos eram nomeados por razões políticas e os novos clérigos cobravam altos preços pelos seus serviços (indulgências), e nem sempre possuíam suficientes conhecimento de religião ou compreendiam os textos que recitavam.

Com as rendas que auferiam, papas e bispos levavam uma vida de magnificência, enquanto os padres mais humildes, carentes de recursos, muitas vezes sustentavam suas paróquias com a instalação de tavernas, casas de jogo ou outros estabelecimentos lucrativos. Outros absurdos como a venda de objetos tidos como relíquias sagradas – por exemplo, lascas de madeira como sendo da cruz de Jesus Cristo – eram efetuados em profusão. Diante dessa situação alienante, pequenos grupos compostos por membros do clero e mesmo por leigos estudavam novas vias espirituais, preparando discretamente uma verdadeira reforma religiosa.
No século XV, o fortalecimento da burguesia e o interesse dos reis em ampliar o poder foram decisivos para fortalecer a crítica à Igreja Católica e provocar a sua divisão
  • A burguesia pretendia aumentar seus lucros e acumular riquezas. Isso era condenado pela Igreja Católica, embora ela mesma fosse riquíssima e grande proprietéria de terras 
  • Os reis precisavam aumentar seu poder, mas viam na força da Igreja um obstáculo para conquistar esse objetivo

    Tais mudanças foram fundamentais para que as críticas se trasformassem em ruptura e levassem à reforma religiosa do século XVI 
    Caroline Souza Lima e Bia Paes

Monalisa

A pintura foi trazida da Itália para França pelo próprio Leonardo, em 1506, quando este foi convidado pelo rei Francisco I de França para trabalhar na sua corte. Francisco teria então comprado a pintura, que passou a estar exibida em Fontainebleau e, posteriormente, no Palácio de Versaille.

Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. Muitos historiadores da arte desconfiavam de que a reverência de Da Vinci pela Mona Lisa nada tinha a ver com sua maestria artística. Segundo muitos afirmavam devia-se a algo muito bem mais profundo: uma mensagem oculta nas camadas de pintura. Se observarem com calma verá que a linha do horizonte que Da Vinci pintou se encontra num nível visivelmente mais baixo que a da direita, ele fez com que a Mona Lisa parecer muito maior vista da esquerda que da direita. Historicamente, os conceitos de masculino e feminino estão ligados aos lados - o esquerdo é feminino, o direito é o masculino.

Caroline Souza Lima n : 5

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Peste negra

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ilustração da Peste na Bíblia de Toggenburg (1411).
Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Baixa Idade Média, a pandemia de peste bubónica (português europeu) ou bubônica (português brasileiro) que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas[1][2], sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões [3], um terço da população da época.
A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis[4], transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos ou outros roedores. Os surtos de peste bubônica têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endêmica, como no sopé dos Himalaias e na região dos Grandes lagos africanos. As restantes populações de roedores infectados hoje existentes terão sido apenas contaminadas em períodos históricos.
As populações de alguns roedores das pradarias vivem em altíssimos números em enormes conjuntos de galerias subterrâneas que comunicam umas com as outras. O número de indivíduos nestas comunidades permite à peste estabelecer-se porque, com o constante nascimento de crias, há sempre suficiente número de novos hóspedes de forma contínua para a sua manutenção endémica. Naturalmente que as populações de ratos e de humanos nas (pequenas) cidades medievais nunca tiveram a massa crítica contínua de indivíduos susceptíveis para se manterem. Nessas comunidades de homens, a peste infecta todos os indivíduos susceptíveis até só restarem os mortos e os imunes. Só após uma nova geração não imune surgir e se tornar a maioria, pode a peste regressar.



Daniel Velasco Cornachoni

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A ESCOLA DE ATENAS



 A Escola de Atenas é um dos afrescos mais famosos de Raffaelo Sanzio de Urbino (1483-1520), que assinala o início dos trabalhos do artista no Vaticano no Renascimento. A Escola de Atenas está localizada na Sala da Assinatura do Vaticano.
Escola de Atenas, cujo nome original Causarum Cognitio se manteve até ao século XVII, representa a verdade adquirida através da razão.

Descrição da obra:
Dispostas por toda a obra, as figuras de pensadores representam um verdadeiro debate filosófico: astronomia, geometria e aritmética são descritas de forma concreta.
As figuras desta composição não se atropelam nem são sufocadas pelo aglomerado. Sugerem movimento, numa celebração do pensamento clássico liberal, onde tudo é discutido e exercitado. 
No centro da obra, duas figuras retratam a essência do pensamento da Antiguidade Clássica retomado pelo Renascimento: Platão e Aristóteles.
Platão aponta para o céu, enquanto segura o seu livro Timeo, ao lado de Aristóteles, que segura sua obra intitulada Ética.
Ao redor das duas figuras principais encontra-se Pitágoras representado de lado, de modo a permitir observar a explicação do diatessaron. Reclinado nos degraus da escada, Diógenes sugere a leitura. À sua frente, encontra-se Heráclito, o filósofo pessimista, que foi retrado com traços de Michelangelo. À direita, Euclides ensina geometria, Zaratustra segura o Globo Celestial e Ptolomeu segura o Globo Terrestre, tendo por companhia o próprio Rafael (autorretrato). Hypatia de Alexandria, a astrônoma e filósofa que os cristãos queimaram e arrastaram pela cidade, olha discretamente para o espectador. A inclusão da figura de Hypatia foi uma hábil subversão de Rafael, considerando que a obra está no Vaticano.



A Escola de Atenas, Sala da Assinatura, Vaticano.








Platão e Aristóteles caminham em diálogo no topo das escadas.
Platão foi retratado com o rosto do pintor Leonardo da Vinci.






A figura de costas com o Globo é provavelmente Ptolomeu, tendo à sua frente Zaratrusta com a esfera.
À direita: Rafael de chapéu escuro e o seu amigo Sodoma.










A figura de Heraclito reclinado sobre o bloco de mármore.
A associação com a imagem de Michelangelo foi feita mais tarde.








Euclides desenha uma figura geométrica perante um grupo de jovens.








No primeiro plano à esquerda, um rapaz segura a tábua da harmonia musical diante de Pitágoras.
Ao centro, Hypatia de Alexandria e Parmênides.




O Universo Numa Casca de Noz: http://abrancoalmeida.com/artes/pintura/a-escola-de-atenas/



Pedro Venturini do Rosário - nº 14

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A arquitetura renascentista mostrou, depois da modalidade romana, um momento de rompimento na história da arte arquitetônica, nos seus mais diversos modos, ou seja, nos recursos utilizados por este circuito de criação; nos seus meios de expressão e no seu corpo teórico.

 
Palácio de Frederiksborg, Dinamarca.
Este estilo predominou no continente europeu ao longo dos séculos XIV, XV e XVI, no argumento caracterizado pelo movimento conhecido como Renascimento, que inovou principalmente nos campos cultural e científico. Não é à toa que uma das principais marcas desta arquitetura seja uma distribuição espacial matemática das edificações. Elas são dispostas de modo que as pessoas entendam a lei que as regem e estruturam, seja de onde for que as vejam.
Os arquitetos, neste período, investiam-se em uma independência cada vez maior, usando um estilo individual. Eles eram fortemente influenciados pelo Classicismo, principalmente pelas criações desta época, respeitada como o padrão mais perfeito de todas as produções artísticas e até mesmo da existência humana.
Esta arquitetura foi “à perfeita”, especialmente pelo resgate da Antiguidade Clássica. Ela procurava unir a visão de mundo cristão com este universo “sem religião”, os pagãos, assim chamados pela igreja. Era fundamental que esta opção artística procurasse agradar esta instituição, pois o Renascimento destacava-se especialmente na Itália, marcada claramente pela presença do Vaticano.
Assim, tudo que pertencia ao mundo antigo dos gregos e romanos era aproveitado na concepção arquitetônica renascentista


 

Scuola Grande di San Marco, Veneza.
Neste momento as Artes se revelam livres, agindo por conta própria; assim, a escultura e a pintura atuam independentes da arquitetura. Embora este estilo não tenha se libertado completamente das concepções e costumes da Era Medieval, ele busca o desligamento da arte medieval.
As principais edificações deste período são igrejas, residências construídas no perímetro externo da cidade, fortalezas, entre outras. O arquiteto mais conhecido desta época é Brunelleschi, que ao mesmo tempo atuava nos campos da pintura, da escultura e da arquitetura. Além disso, também conhecia bem a Matemática e a Geometria, e era um especialista na compreensão da produção poética de Dante Alighieri. Entre suas obras principais estão a “cúpula da Catedral de Florença’’ e a “Capela Pazzi”.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_do_Renascimento
http://www.historiadaarte.com.br/renascimento.html

 Por:Luana_No:09

segunda-feira, 16 de maio de 2011

LUÍS VAZ DE CAMÕES

Na época do Renascimento, a poesia em língua portuguesa mostrou-se mais importante do que a prosa. O grande nome do período foi Luís Vaz de Camões, maior poeta português do século XVI.
Tendo sido exilado, Luís Vaz de Camões viveu em colônias portuguesas da África e da Ásia por vários anos, período no qual escreveu Os Lusíadas. Ao retornar a Portugal, publicou sua obra em 1572. A obra épica Os Lusíadas foi escrita no modelo do grego Homero (século VIII a.C.) e no modelo do romano Virgilio (século I a.C.). Essa epopéia apresenta a estruturação clássica do gênero e é considerada o maior poema épico da língua portuguesa.
A obra épica valoriza os acontecimentos, enaltece seus personagens, pretende relatar feitos heróicos e grandiosos. Esse espírito épico pode ser notado já nas primeiras estrofes do poema, quando o poeta enaltece a façanha daqueles ilustres lusitanos que tiveram a coragem de desafiar perigos desconhecidos. Uma das características do Classicismo é a presença de elementos da mitologia em suas produções. No poema, deuses do Olimpo acompanhavam a esquadra portuguesa, alguns ajudando seus tripulantes, outros tentando prejudicá-los.
Em uma passagem da obra, um velho que estava na Praia do Restelo, no momento da partida, critica duramente o processo das navegações ultramarinas, acusando-o por convencer jovens portugueses a morrerem em nome da cobiça e da vaidade da pátria. No entanto, Camões, ao introduzir a fala do velho do Restelo em sua obra, não se mostra contrário às navegações, uma vez que ele mesmo era navegador. Seu intuito parece ser o de registrar a posição de uma parcela da sociedade que não concordava com esse tipo de atividade.


Capa da edição de Os Lusíadas publicada em 1572.




Bibliografia: Enciclopédia do Estudante, Literatura em Língua Portuguesa, Volume 14, Editora Moderna, 2008.


Pedro Venturini do Rosário – nº 14

terça-feira, 10 de maio de 2011

Renacimento


Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, mas os estudiosos não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor.
Seja como for, o período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar de estas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
 O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental,impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do Maneirismo. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.
Fonte : Wikipédia
Ta aee                                                    Gabriel
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Podemos diferenciar três etapas do Renascimento na Itália. A primeira,o Trecento, no século XIV,é considerada uma transição do estilo gótico para a cultura renascentista. As cidades de Florença, Pisa e Siena foram os centros dessa primeira fase. A segunda, o Quatrocento, no século XV, teve como centro a cidade de Florença. A terceira, o Cinquecento, no século XVI, centrou-se na cidade de Roma.Vamos tratar aqui do Renascimento em Florença e em Roma.
        > O Renascimento em Florença: O Quatrocento
No século XV , Florença foi governada pelos Médicis, uma poderosa Família de banqueiros mecenas. Nesse período destacaram-se os artistas Botticelli, Donatello e Brunelleschi
                      Sandro Botticelli (1445-1510). Em geral suas obras representam cenas da mitologia clássica. o nascimento de Vênus é uma de suas pinturas mais importantes

                                Donatello (1386-1466).Suas esculturas tratam de temas religiosos, embora exaltem a figura humana. Destacam-se as esculturas São Jorge e Gattamelata

   
                                    Filippo Brunelleschi (1377-1446). Projetou diversas igrejas e outros edifícios que se tornaram modelos para a arquitetura do período
no final do seculo XV,os Medicis foram tirados do poder, deixando de proteger e financiar os artista florentinos
                              

segunda-feira, 9 de maio de 2011

DONATELLO

Donato di Niccoló de Betto Bardi, conhecido como Donatello, foi um escultor italiano que viveu de 1386 a 1466, tendo nascido e morrido em Florença, na Itália.  Donatello é um dos escultores mais importantes de todos os tempos. Trabalhou em várias cidades italianas, entre elas, Florença, Prato, Siena e Pádua. Retomou e superou a arte grega e romana, seja formalmente, seja estilisticamente. Desde o princípio de sua vida como escultor surpreendeu seus contemporâneos, por dotar suas esculturas de uma perturbadora dimensão humana e introspectiva, proporcionando efeitos psicológicos e dramáticos em sua expressão. Suas obras mais importantes são: São Jorge (1415-1417), sereno como um santo e elegante como um aristocrata; Davi (1430), em que o artista contrapõe a sensualidade e o lirismo do corpo, quase frágil, ao que contribui sua postura, com uma visão reflexiva, própria de um espírito vitorioso; e Gattamelata (1447-1453), estátua eqüestre erguida em Pádua em homenagem a um condottiero, que recupera a tradição clássica. Nos relevos de suas esculturas, utilizava a técnica chamada schiacciato, fazendo incisões tão sutis que mais parecem um desenho. O objetivo dessa técnica é rebaixar o volume da escultura desde o primeiro plano, conseguindo uma sensação atmosférica. Também usava as técnicas tuttotondo e baixo-relevo. Os materiais utilizados eram mármore, bronze e madeira.
Davi, escultura finalizada em 1430, Museu do Bargello, Florença.



Gattamelata, escultura em bronze finalizada em 1453, Pádua.


Fontes de pesquisa:
Enciclopédia do Estudante, História da Arte, Volume 19, Editora Moderna, 2008.
Wikipedia (Donatello), disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Donatello

Pedro Venturini do Rosário - 14




terça-feira, 3 de maio de 2011

Renascimento

Renascimento é o nome dado a um amplo movimento cultural que surgiu na Europa Ocidental os séculos XV e XVI. Seus principais expoentes estão no campo das artes, mas também viu o renascimento das ciências, tanto naturais como humanos.
O Renascimento é o resultado da disseminação das idéias de humanismo, que resultou em uma nova concepção do homem e do mundo.
O nome "renascimento" foi usado porque ele incorporou elementos da cultura clássica. O termo simboliza o renascimento do conhecimento eo progresso depois de séculos de dominação de um tipo de mentalidade dogmática conjunto na Europa da Idade Média. Esta nova etapa levantou uma nova maneira de ver o mundo eo homem, o interesse pelas artes, política e ciência, revisão e substituição antropocentrismo teocentrismo medieval certo.
O historiador e artista Giorgio Vasari tinha feito uma idéia central, o renascimento da arte antiga, o que pressupõe uma consciência individual forte histórico, um fenómeno completamente novo na atitude espiritual do artista.
Na verdade, o Renascimento quebrou, conscientemente, com a tradição artística da Idade Média, que ele descreveu como uma forma de bárbaros, que viria a receber o rótulo de gótico. Com a mesma consciência, o movimento renascentista oposição à arte contemporânea da Europa do Norte.
Do ponto de vista do desenvolvimento geral artístico da Europa, o Renascimento significou uma "ruptura" com a unidade de estilo até então tinha sido "supranacionais".
Sobre a importância do conceito de Renascimento e sua cronologia tem sido muito discutida, em geral, o "humanismo" indica o processo de inovação, inspirada pela Antiguidade Clássica e da consolidação da importância do homem na organização das realidades história natural e aplicado no XV e XVI.
O Renascimento não foi um fenômeno unitário do ponto de vista cronológico e geográfico. Seu escopo foi limitado aos territórios cultura europeia e norte-americanos recém-descoberto, que chegou atrasado a evolução da Renascença. Seu desenvolvimento coincidiu com o início da era moderna marcada pela consolidação dos Estados europeus, viagens ao exterior para colocar em contato com a Europa ea América, a desagregação do feudalismo, a ascensão da burguesia ea afirmação do capitalismo. No entanto, muitos desses fenômenos para além do seu tamanho e maior área na época do Renascimento.






               
          
         
         
post n° 1 :Lucas Varella       XD